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Em 1978, a Emap patrocinou um anúncio na grande imprensa destacando a Docenave, empresa de navegação da Companhia Vale do Rio Doce, ainda estatal (foi privatizada 19 anos depois). Comemorava o lançamento do Docevenus, o último navio lançado nesse ano. Seria também o primeiro de uma série de graneleiros de 35 mil toneladas, encomendados pela … Continuar lendo
A proximidade do fim do mandato de Eduardo Bartolomeo no comando da Vale é vista pelo governo como uma oportunidade para tentar ampliar sua influência sobre a gestão da mineradora, hoje uma empresa sem controlador definido. Fontes do Palácio do Planalto dizem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não desistiu de emplacar o ex-ministro da … Continuar lendo
O presidente da república outorgou à Amazônia Mineração, em outubro de 1974, concessão para lavrar minério de ferro, “em terrenos devolutos, no lugar denominado Serra dos Carajás, Distrito e Município de Marabá”, no Pará, numa área de 10 mil hectares. As reservas tinham os seguintes teores: -Reserva medida: 799.154 toneladas, com teor médio de ouro … Continuar lendo
O jornal inglês Guardian noticia, hoje, a preocupação das autoridades com o nível do lago Ness, na Escócia, o mais baixo desde o início das medições, em 1999, reflexo da estação extremamente seca que assola a Escócia e o Reino Unido. Lembrei-me do uso da lenda sobre o monstro de Loch Ness, que aparecia no … Continuar lendo
Era o dia 24 de outubro de 1985. Estávamos indo de barco para a inauguração da Albrás. A bordo, muitos dos 900 convidados especiais, dos quais 200 japoneses, que só iriam perder a sisudez na fase etílica da festividade, tão retumbante que para pagá-la seria preciso produzir 20 mil toneladas de lingotes (foi a maior … Continuar lendo
Escrevi este texto para registrar, na edição 395 do Jornal Pessoal, da 1ª quinzena de julho de 2007, um momento histórico: a lavra de minério de ferro em Carajás atingia a marca de um bilhão de toneladas extraídas e quase integralmente exportadas, principalmente para a Ásia (primeiro o Japão como maior comprador, agora a China, em … Continuar lendo
Em 1997, quando a Companhia Vale do Rio Doce foi privatizada, a Alcoa, a maior das “sete irmãs” do cartel do alumínio, ofereceu 180 milhões de dólares para ficar com a Albrás, que era então controlada pela então estatal. O preço era grotescamente baixo em comparação com o valor imobilizado na empresa, mas a Albrás … Continuar lendo
Ao contrário do que pensavam os “estrategistas paraenses”, a venda das empresas de alumina e alumínio de Barcarena e da jazida de bauxita de Paragominas à Norsk Hydro não vai impedir a verticalização do alumínio. Devia acontecer exatamente o inverso, proclamou Roger Agnelli, em entrevista exclusiva a O Liberal, duas semanas depois da transação. A matéria, … Continuar lendo
Estávamos no início da década de 1980, no último dos seis governos militares a partir do golpe de estado de 19764, o do general João Batista Figueiredo, que começou em 1979 e foi até 1985. Um dos assuntos que eu acompanhava mais de perto e com toda atenção eram as negociações para a assinatura do maior … Continuar lendo
Artigo publicado no blog Cartas da Amazônia, do portal Yahoo Notícias, em 17-08-2013 (10 anos atrás). _______________ A nova frente de produção que a Vale está abrindo em Carajás, no Estado do Pará, é superlativa. Trata-se do maior investimento da mineradora em toda a sua história, de 70 anos. Quando os 19,7 bilhões de dólares (em torno de 40 bilhões … Continuar lendo
(Texto de 2004) O Pará começou a primeira década do novo milênio produzindo pouco mais de dois bilhões de dólares em minérios, destinados quase integralmente à exportação. Chegará ao final desta primeira década do século XXI com o produto mineral próximo da marca de US$ 10 bilhões, vendido praticamente todo no mercado externo. Trata-se de … Continuar lendo
Em novembro de 1974, a Amazônia Mineração, controlada pela Companhia Vale do Rio Doce e a United States Steel, requereu ao Secretaria de Agricultura do Estado do Pará por compra 412.200 hectares de terras em Carajás. desse total, 273.675hectares eram áreas de lavra mineral e de apoio, e 177.535 hectares eram de aproveitamento. A empresa … Continuar lendo
A mineradora Vale sacou mais uma página paga do seu volumoso carnê de numerosos anúncios, com os quais brinda a imprensa paraense, para saudar o Círio de Nazaré em O Liberal (o Diário do Pará deverá vir logo em seguida). O trecho de abertura da peça é primoroso. Imagina incorporar o falar paraense na frase: “Quando a berlinda dobra … Continuar lendo
O americano JP Morgan, líder mundial em serviços financeiros, revisou para baixo suas projeções para o preço do minério de ferro de 136 dólares para US$ 121 por tonelada em 2022 e de US$ 105 para US$ 94 por tonelada em 2023. Segundo o banco, a desaceleração projetada para o crescimento global – e mais … Continuar lendo
A Vale deve mais de 2 bilhões em royalties a 28 municípios mineradores de Minas Gerais, Pará, Amapá, Goiás, Mato Grosso do Sul e Sergipe. É a estatística da Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil, Ontem, em Ouro Preto, divulgou um manifesto no lançamento de uma campanha de alerta sobre o … Continuar lendo
Lúcio Flávio Pinto: A Vale que vale 