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Os graneleiros da Vale

Em 1978, a Emap patrocinou um anúncio na grande imprensa destacando a Docenave, empresa de navegação da Companhia Vale do Rio Doce, ainda estatal (foi privatizada 19 anos depois). Comemorava o lançamento do Docevenus, o último navio lançado nesse ano. Seria também o primeiro de uma série de graneleiros de 35 mil toneladas, encomendados pela Docenave.

Construído pela Emaq, com assistência financeira da Superintendência Nacional da Marinha Mercante, vinculada ao Ministério dos Transportes, o Docevenus destinava-se à navegação de longo curso. “E muito em breve, estará transportando nosso minério de ferro para outras terras”.

Era a colaboração da empresa para o programa de exportação brasileira e para a expansão da frota mercante do país. “O Docevenus é mais uma prova de confiança no alto padrão de tecnologia naval da Emaq”, o anúncio arrematava.

A Docenave seria sabotada nos anos seguintes, obrigando a Vale a recorrer a graneleiros de outras empresas, desde algum tempo atrás chinesas. Os maiores navios circulando pelos oceanos têm capacidade para 350 mil toneladas, 10 vezes mais do que em 1978.

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